Seja bem-vindo(a)!

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Olá querido(a) visitante! seja muito bem-vindo(a) ao nosso novo site!

Depois de 6 anos no mesmo endereço e formato decidimos mudar, e como tudo se faz ao tema, decidimos atender ao apelo de mais de 7 mil pessoas, contadas somente no mês de maio, e entrevistar uma das personalidades mais intrigantes do mundo intelectual atual. Conhecido como o da Caneta de Dores, atualmente com 19 livros publicados, sendo destes: 9 de poesia, 9 romances e 1 de contos, este ainda jovem escritor, que nasceu no dia 13 de outubro de 1989, no bairro da Lapa, zona centroeste da cidade de São Paulo, e foi criado em Ponta Grossa, interior do Estado do Paraná, dispensa comentários elogiosos. Basta-nos dizer seu nome: Hiago Rodrigues Reis de Queirós, que, além de escritor é o administrador do site para escritores: O Literático e organizador da comunidade poética Poesistas, e desponta então como um símbolo de talento e genialidade para a juventude, que, assim como muitos literatos reconhecem, aponta-o como um prodígio literário.

Esta é a quarta semana, e portanto: apresentamos nesta página a última parte da entrevista com o autor.

Caso você, querido(a)  visitante, não tenha ainda lido as entrevistas das semanas anteriores por favor, clique aqui e confira a primeira,  aqui para ler a segunda e aqui para ler a terceirta parte, lembrando que toda a entrevista estará disponível nesta mesma página a partir do dia 10 de julho.

Vamos à última parte da entrevista!

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Editor Entrevista: Sobre o Realtragismo, mesmo tendo tantos sites e artigos a respeito, muitas pessoas ainda tem algumas dúvidas sobre o que, exatamente, é; você, como fundador (se é que assim podemos te chamar), poderia dizer o que é o Realtragismo a quem não sabe, ou ainda tem alguma dúvida?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: O Realtragismo é uma linha de pensamento, um jeito de pensar, explicar e tentar evitar a tragédia real, e que pode usar-se da prosa técnica e direta, ou da emotiva e subjetiva, como na linguagem artística para propor uma discussão de como evitar estas tragédias portanto não é só um movimento artístico, pois não é nem restrito à época (por ter a realidade e tragédia como objetos) e nem restrito ao campo das artes, pois qualquer pessoa pode ser Realtragista, mesmo que nada de artístico produza. O Realtragista é aquele que põe a discussão de como deve ser feita a Realidade, mas em diferença da mídia e de pessoas fofoqueiras, os Realtragistas não defendem nenhuma posição de certo ou errado, e nem se baseiam na moral para montar uma discussão, ou seja: eles não discutem, mas provocam o que deve ser discutido.

Editor Entrevista: Muitas pessoas dizem que seu caso de sucesso é singular. Vendo-o como um jovem de 19 anos, de origem pobre e sem nem o apoio da família, pode nos dizer qual é a origem desta singularidade?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Esta tal... "singularidade" talvez venha até de como eu comecei a publicar. Sabe como? Eu reuinia uma turma de colegas e contava-lhes uma história, dizendo ser de um filme que eu tinha visto. Quando, quase chegando ao fim da história, eu parava e dizia-lhes: - "Se gostaram, vou lá em casa escrevê-la... quem me dá dinheiro pra imprimir?"  Na escola, era durante o recreio, mas a roda de amigos ia ficando cada vez maior e o tempo era curto, daí passei a escrever uma sinopse e enviar por e-mail. Isso foi em 2002. Em 2007, eu já enviava esta sinopse para mais de 4.000 pessoas, até que decidimos nos reunir, no Centro Cultural São Paulo, e nesta reunião, dois amigos (Felipe Calmonn Filho e Alicia Kaufman) decidiram montar o site chamado: Turma do Hiago, um site só de leitores, onde eles poderiam conversar e opinar sobre os livros. Em 2008 estes amigos fizeram com que fosse possível se cadastrar, e agora, quem tem este tal cadastro recebe uma enorme sinopse dos livros, antes mesmo deles serem lançados, e quando vão comprar, estas pessoas tem 10% de desconto sobre o preço de capa de qualquer obra. Este talvez seja o tal segredo do meu dito sucesso: não tenho só leitores, mas também amigos, que inclusive opininam e criticam meus livros via e-mail e até por telefone. Atualmente já são aproximadamente 23 mil inscritos na Turma do Hiago... gente dos mais estranhos cantos do mundo.

Editor Entrevista: Não vemos o nome Hiago Rodrigues Reis de Queirós em grandes eventos de literatura ou em grandes curcursos literários; há algum motivo para isso?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Sobre concursos literários: eu sou o melhor escritor que conheço, porque só escrevo tudo o que concordo e só reprovo nas letras tudo o que não aceito, portanto acho que concursos fazem a besteira de dizer: este é melhor do que aquele, sabe? como se fosse uma mãe escolhendo o melhor filho. Acho que a forma com que organizam estes "grandes prêmios" é totalmente errada, primeiro porque é o autor quem se inscreve e paga a inscrição (o que está errado, já que o autor deveria ser indicado por alguém e por isso não pagar por nada) e depois porque os prêmios são para o livro (produto da obra) e não para o autor (produtor da obra). Já sobre os "grandes eventos" gosto de pensar que não sou considerado bom o bastante para os organizadores me chamarem, pois não sou escritor de editora grande (embora venda mais livros do que um escritor destas editoras) e também porque ainda sou jovem, um desacreditado. Assim gosto de pensar, mas já recusei muitos convites, talvez por ter a impressão de que me fariam de macaquinho de circo, ou por até não gostar de recitar meus poemas ou ficar falando do que eu acho sobre assuntos que não são de literatura. Prefiro pensar assim do que talvez achar que eles não vão com a minha cara.

Editor Entrevista: Tivemos a confirmação de que você organizará o Encontro Estadual de Poetas del Mundo, em São Paulo, neste ano. Pode nos adiantar mais detalhes?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: O que está definido até agora é que eu vou ser um dos Cônsules organizadores, e isso porque no mesmo evento lançaremos o primeiro livro da Poesistas, e também porque gosto de fazer as coisas acontecerem. A data ainda não está definida, mas já temos certeza de que será em setembro, na Casa das Rosas. Não sei ainda o tamanho do evento (que será medido pelo número de pessoas que comparecerão), mas acho que vai ser, no mínimo, interessante comparecer no dia. Para o evento teremos um blog, (http://encontropoetasdelmundosp.blogspot.com) com todas as notícias e informações.

Editor Entrevista:  Quais as suas projeções na literatura, ou seja: seu objetivo, como escritor?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Acho que é escrever algo que não seja somente lembrado porque foi escrito e eternizado no papel; acho que é este o único objetivo do escritor: escrever algo para a vida do leitor, para ele, nos mínimos detalhes do seu dia, se lembrar desta ou daquela história que leu em algum lugar e perceber outras faces da vida, outras maneiras e jeitos de existir, diferentes ou semelhantes dos seus.

Editor Entrevista: Segundo algumas entrevistas anteriores, você discorda da idéia de existir uma "grande literatura", dizendo que todo tipo de literatura é grande e merece respeito. Como você vê os escritores que se dizem: amadores?

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Se ele se leva a sério como escritor já não é mais amador, pois levar-se a sério implica cobrar de si mesmo uma singularidade no meio de tantos tipos literários; e quando este escritor encontrou suas características próprias como escritor, ou: seu estilo, como alguns dizem, ele merece atenção, pois o que faz é grande sim, podendo ser uma intrigante ou boba, mas grande literatura; depende o leitor, não acho possível alguém passar um ano escrevendo asneiras. Já o tal que se diz amador é o que ama mas não se vê amado; é o escritor que se acha pequeno demais para ser como os a quem venera. Este tipo merece alguém que o elogie e lhe encha o ego até ele se motivar a escrever um best seller... e o tipo escreve, publica e fica famoso, mas ainda não é um escritor de verdade, é um amador: um escritor que precisa de algo/alguém além de si mesmo para lhe dar vontade de escrever. Na minha opinião: a grande literatura só é feita por escritores de verdade: com sua identidade de escritor, sabe? que se olham no espelho e vêem a palavra escritor grudada na testa.

Editor Entrevista: Hiago, para encerrar, gostaríamos de agradecer pela entrevista concedida, e pedir que deixe um recado aos nossos leitores.

Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Eu que tenho que agradecer... como já disse: achei legal da parte de vocês, do Super Entrevista, me convidarem depois de 4 anos. Obrigado! Aos meus leitores: muito obrigado por serem meus amigos, antes de mais nada, e depois por acreditarem na minha literatura como diferente... como algo que precisa ser lido. Aos visitantes do Super Entrevista: obrigado por sua atenção semanal e paciência mensal, espero que esta entrevista tenha mostrado um pouco do escritor que eu sou, embora somente nos livros isto fique mais explícito.

Editor Entrevista: Esta foi nossa entrevista com o escritor: Hiago Rodrigues Reis de Queirós, realizada durante todo o mês de junho e publicada durante todo o mês seguinte.

Até a próxima!